Arte
Egípcia
Os
historiadores dividem a História do Egito em 31 dinastias.
Estas
dinastias se encontram em três períodos, antigo Império, que vai de 3200 a 2200
a C, o Médio Império de 200 a 1750 a C e o Novo Império de 1580 a 1085 a C. Os
egípcios possuem uma escrita diferente (escrita hieroglífica), eram
símbolos que remetem a desenhos esquemáticos de objetos reais, como
por exemplo, o desenho de um olho ou a cabeça de um falcão, que
só
foi possível decifrar esta escrita quando um historiador chamado Jean-François
Champollion (1790-1832) encontrou um pedra que apresenta 3
faces, a Pedra Roseta (é um fragmento de uma estela de granodiorito do Egito
Antigo, cujo texto foi crucial para a compreensão moderna dos hieróglifos
egípcios. Sua inscrição registra um decreto promulgado em 196 a.C., na cidade
de Mènfis, em nome do rei Ptolomeu V, registrado em três parágrafos com o mesmo
texto: o superior está na forma hieroglífica do egípcio antigo, o trecho do
meio em demótico, variante escrita do egípcio tardio, e o inferior em grego
antigo.
O
Egito só existiu devido ao Rio Nilo. Toda a vida no Egito antigo era regida
pelas águas do Nilo, suas altas e vazantes, que estavam ligadas ao
plantio e colheita. As cidades vão sendo construías no seu Delta ou ao longo da
sua Foz.
O Egito era dividido em Alto e Baixo Egito até ser unificado pelo Farao
Zoser na segunda dinastia.
O
Faraó era considerado a figura suprema do Egito , um deus vivo, deus-Sol
(Hórus ou Rá),ele era a representação do Estado exercendo poder absoluto sobre
toda a vida no Egito antigo. Os egípcios acreditavam que os espíritos se
abrigavam em moradas terrestres, como animais , plantas em qualquer objeto
notável por sua forma e tamanho. Os antigos egípcios viam os Deuses em astros
celestes e nas forças da natureza, no Sol, na Lua, nas estrelas, no céu e nas
cheias do Nilo. Deviam temer suas manifestações visíveis e impressionar-se com
a influência que exerciam, pois os adoravam e os consideravam deuses poderosos:
Rá, o Sol, Nut, o céu, Nun, o oceano, Shu, o ar, Geb, a Terra, e Hapi, a cheia.
Os deuses eram representados por forma humana ou de animais. Os egípcios
acreditavam na vida após a morte, e esta crença levou este povo a construir as
pirâmides que eram túmulos.
As
três pirâmides mais famosas do Egito são Quéops, Quéfren e Miquerinos, é estão
localizadas na cidade do Cairo e foram erguidas na IV Dinastia, durante
o Antigo Império. Mas foi durante o Novo Império que o Egito viveu o auge de
seu poder e cultura.
Os
faraós desse período ergueram grandes construções, como os templos de Carnac e
Luxor, dedicados ao Deus Amon.
A
Arte no Egito Antigo estava diretamente ligada a Religião, estava a serviço dos
Faraós e dos Deuses. Nos templos são registrados elementos da natureza e feitos
heroicos, como por exemplo no templo de Luxor, o capitel da coluna e feito com
representação da flor de papiro, vegetal amplamente encontrado no rio Nilo, e
muito usado na confecção de objetos, tais como manuscritos.
O templo de
Abu-Simbel era dedicado a deusa Hator, que representava o amor e a beleza. Nele
a arte demonstra o poder do faraó Ramsés II, com estátuas gigantescas e imensas
colunas comemorativas de suas conquistas. Nessa época, os hieróglifos começaram
a ser esculpidos nas fachadas e colunas dos templos com fim de deixar gravado
para posterioridade feitos de Ramsés II, e tornaram-se elemento de decoração da
arquitetura.
A
pintura Egípcia obedece a uma regra, LEI da FRONTALIDADE , nesta regra deve-se
pintar o tronco e um dos olhos de frente para o observador, enquanto a cabeça e
as pernas e os pés devem estar de perfil.
Não
existe também preocupação com as proporções das figuras numa cena, podendo
haver imagens em diferentes tamanhos. As cenas se apresentam rígidas durante todo
o Antigo Império, contudo no Novo Império, no reinado de Aknaton , o faraó que
pôs fim a religião politeísta e impôs ao povo egípcio o monoteísmo ao deus Sol ,
ATON, encontramos cenas da vida cotidiana do faraó , dele com sua esposa Nefertite e suas filhas numa
estelas de pedra.
A
Escultura foi muito valorizada no egito antigo, de uma simples máscara
funerária a colosais esculturas de pedra, todas deviam revelar as
características do retratado com perfeição, assim como sua função. Um ótimo
exemplo de escultura é o Escriba sentado (2500AC)Museu do Louvre, Paris, peça
de extremo realismo. A máscara funerária mais famosa do Egito foi a máscara de
ouro do faraó Tutancâmon, filho de Akhnaton, na sua tumba funerária fora
encontrados vários objetos que nos revelaram como era a vida na sociedade egípcia.