segunda-feira, 31 de março de 2014


Arte Egípcia
 

Os historiadores dividem a História do Egito em 31 dinastias.

Estas dinastias se encontram em três períodos, antigo Império, que vai de 3200 a 2200 a C, o Médio Império de 200 a 1750 a C e o Novo Império de 1580 a 1085 a C. Os egípcios possuem uma escrita diferente (escrita hieroglífica), eram símbolos que remetem a desenhos esquemáticos de objetos reais, como por exemplo, o desenho de um olho ou a cabeça de um falcão, que
só foi possível decifrar esta escrita quando um historiador chamado Jean-François Champollion (1790-1832) encontrou um pedra que apresenta 3 faces, a Pedra Roseta (é um fragmento de uma estela de granodiorito do Egito Antigo, cujo texto foi crucial para a compreensão moderna dos hieróglifos egípcios. Sua inscrição registra um decreto promulgado em 196 a.C., na cidade de Mènfis, em nome do rei Ptolomeu V, registrado em três parágrafos com o mesmo texto: o superior está na forma hieroglífica do egípcio antigo, o trecho do meio em demótico, variante escrita do egípcio tardio, e o inferior em grego antigo.
 

O Egito só existiu devido ao Rio Nilo. Toda a vida no Egito antigo era regida pelas águas do Nilo, suas altas e vazantes, que estavam ligadas ao plantio e colheita. As cidades vão sendo construías no seu Delta ou ao longo da sua Foz.
O Egito era dividido em Alto e Baixo Egito até ser unificado pelo Farao Zoser na segunda dinastia.
O Faraó era considerado a figura suprema do Egito , um deus vivo, deus-Sol (Hórus ou Rá),ele era a representação do Estado exercendo poder absoluto sobre toda a vida no Egito antigo. Os egípcios acreditavam que os espíritos se abrigavam em moradas terrestres, como animais , plantas em qualquer objeto notável por sua forma e tamanho. Os antigos egípcios viam os Deuses em astros celestes e nas forças da natureza, no Sol, na Lua, nas estrelas, no céu e nas cheias do Nilo. Deviam temer suas manifestações visíveis e impressionar-se com a influência que exerciam, pois os adoravam e os consideravam deuses poderosos: Rá, o Sol, Nut, o céu, Nun, o oceano, Shu, o ar, Geb, a Terra, e Hapi, a cheia. Os deuses eram representados por forma humana ou de animais. Os egípcios acreditavam na vida após a morte, e esta crença levou este povo a construir as pirâmides que eram túmulos.
 

As três pirâmides mais famosas do Egito são Quéops, Quéfren e Miquerinos, é estão localizadas na cidade do Cairo e foram erguidas na IV Dinastia, durante o Antigo Império. Mas foi durante o Novo Império que o Egito viveu o auge de seu poder e cultura.

Os faraós desse período ergueram grandes construções, como os templos de Carnac e Luxor, dedicados ao Deus Amon.

A Arte no Egito Antigo estava diretamente ligada a Religião, estava a serviço dos Faraós e dos Deuses. Nos templos são registrados elementos da natureza e feitos heroicos, como por exemplo no templo de Luxor, o capitel da coluna e feito com representação da flor de papiro, vegetal amplamente encontrado no rio Nilo, e muito usado na confecção de objetos, tais como manuscritos.
 
 
 O templo de Abu-Simbel era dedicado a deusa Hator, que representava o amor e a beleza. Nele a arte demonstra o poder do faraó Ramsés II, com estátuas gigantescas e imensas colunas comemorativas de suas conquistas. Nessa época, os hieróglifos começaram a ser esculpidos nas fachadas e colunas dos templos com fim de deixar gravado para posterioridade feitos de Ramsés II, e tornaram-se elemento de decoração da arquitetura.
 
 
 
 
 

A pintura Egípcia obedece a uma regra, LEI da FRONTALIDADE , nesta regra deve-se pintar o tronco e um dos olhos de frente para o observador, enquanto a cabeça e as pernas e os pés devem estar de perfil.
 
 
Não existe também preocupação com as proporções das figuras numa cena, podendo haver imagens em diferentes tamanhos. As cenas se apresentam rígidas durante todo o Antigo Império, contudo no Novo Império, no reinado de Aknaton , o faraó que pôs fim a religião politeísta e impôs ao povo egípcio o monoteísmo ao deus Sol , ATON, encontramos cenas da vida cotidiana do faraó , dele com  sua esposa Nefertite e suas filhas numa estelas de pedra.









A Escultura foi muito valorizada no egito antigo, de uma simples máscara funerária a colosais esculturas de pedra, todas deviam revelar as características do retratado com perfeição, assim como sua função. Um ótimo exemplo de escultura é o Escriba sentado (2500AC)Museu do Louvre, Paris, peça de extremo realismo. A máscara funerária mais famosa do Egito foi a máscara de ouro do faraó Tutancâmon, filho de Akhnaton, na sua tumba funerária fora encontrados vários objetos que nos revelaram como era a vida na sociedade egípcia.